A Geração Z são as pessoas que nasceram em meio a transformação digital e são nativos digitais, ou seja, eles já nasceram com tablets, smartphones e a tecnologia. Segundo a ONU (Organização das Nações Unidas), a Geração Z corresponde a 32% da população mundial.
Só aqui no Brasil, são 47 milhões de pessoas nessa faixa etária, conforme dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Desses jovens, 48% são economicamente ativos e fazem parte do mercado de trabalho. Entre eles, muitos são estagiários e desenvolvem suas habilidades nas companhias.
No artigo, confira alguns dados e análises importantes sobre esta geração que ainda vai ser pauta de profundas discussões tanto no mercado brasileiro, quanto mundial. Continue a leitura e saiba mais!
Qual o perfil dos jovens da geração Z?
Não podemos ignorar o potencial dessa geração para as empresas. Em alguns anos, eles assumirão a hierarquia e estarão no alto escalão das empresas, por isso, é preciso treiná-los e incentivá-los a dar o melhor de si. São dedicados e, quando estimulados, focam em seus objetivos e os buscam com táticas inteligentes.
A sugestão é que se abra as portas da sua empresa para quem chega agora e aposte em uma atualização do negócio. Assim, construiremos um mercado de trabalho mais dinâmico e inclusivo, incentivando o futuro do Brasil e dos nossos jovens.
Será necessário rever os modelos de negócios existentes, pois esse jovem nascido entre 1997 e 2012 ele tem um estilo de vida diferente. Segundo o relatório 2024 Instagram Trend Talk, as principais prioridades para a geração Z incluem: manter a saúde através de práticas regulares de exercícios e adoção de uma dieta saudável, explorar uma trajetória de carreira, e viajar. Esses comportamentos influenciam a maneira como a essa geração consome e interage com as marcas.
O que a geração Z espera das empresas?
Para trazer esse consumidor para o negócio, as empresas devem ser autênticas no que diz respeito à forma como operam e às causas que apoiam. Esse é um grande contraste com a neutralidade que se pautou até os tempos atuais, não dá mais para ficar “em cima do muro”.
Sendo assim, ficar em silêncio ou apoiar a causa errada também pode ser um retrocesso. Segundo o estudo da Ad Age, 33% deles “pararam de comprar de uma empresa que contribui para uma causa da qual discordam”. Isso muda completamente a forma como as marcas vinham se comunicando, será necessário criar de fato uma identidade holística pensando em apoiar causas e falar em nome delas em um fórum público, para gerar engajamento e senso de pertencimento de comunidade.
Para a Geração Z haverá sempre a necessidade que as empresas sejam mais inclusivas em seu marketing e liderança sênior. Para essa geração, 76% dos membros desse grupo disseram que consideram a diversidade e a inclusão um tópico importante a ser abordado pelas marcas.
E isso é um dos fatores decisivos de compra. Eles estão mais propensos a comprar um produto ou serviço apoiado por uma empresa socialmente responsável.
Internet como influência na decisão de compra
Outra questão que impacta no consumo é que por terem nascido numa era digital para essa geração, as redes sociais não são apenas onde eles vão para se divertir ou se atualizar com as últimas notícias. Esses canais impactam fortemente na tomada de decisão de compra.
Com isso, as redes viram uma plataforma de comércio tão importante que 69% das pessoas dessa geração, estão interessadas em comprar diretamente nas redes sociais. Impulsionam, então, a presença digital dos negócios e torna fundamental a existência híbrida e omnichannel das marcas para serem vistas, desejadas e consumidas.
Qualquer marca que pretenda estreitar seu funil precisará avaliar seu fluxo de compra online. Na arena da mídia social, os segundos são importantes. Quanto menor for a distância entre o consumidor e o produto, maior será a probabilidade de as empresas converterem mais vendas.
O que fazer para atrair esse público?
Diante dessas mudanças, faz-se necessário diminuir a distância entre o consumidor e o produto, se tornando mais presente e visto. Isso gera maior probabilidade das empresas converterem vendas.
Caso esses clientes sejam redirecionados constantemente ou precisem sair da página atual em que estão, a probabilidade de uma venda diminui. Com isso a experiência do cliente que já era primordial para o sucesso do negócio, agora passa a ser imprescindível.
Uma vez que a Geração Z se torna mais ativa, o relacionamento será o que ajudará ou quebrará o negócio. Faz-se urgente implementar mudanças na sua jornada de experiência do cliente, isso implicará em aumento de vendas, mas também manterão os clientes fiéis.
Não deixe para depois pode ser tarde demais. A tecnologia de amanhã já está disponível, faça uso dela em seu benefício.
Outro ponto importante para esse público é o entretenimento. Por isso surgem as necessidades de eventos nas lojas físicas bem como as lives shopping para possibilitar a compra ao vivo diretamente da rede social, tornando o ato de comprar mais dinâmico e criativo.
As compras ao vivo permitem que as empresas ofereçam uma experiência mais pessoal para quem está sintonizado no smartphone ou tablet. Esse modelo de compra através das lives ao vivo fornece uma navegação virtual mais sensorial e permite que os consumidores interajam com representantes da marca em tempo real para fazer perguntas e adicionar comentários antes de fazer uma compra.
Em suma, trata-se de um público que valoriza autenticidade, inclusão, responsabilidade social e experiências digitais interativas. Portanto, investir em estratégias que dialoguem diretamente com esses jovens, adotando práticas inovadoras e sustentáveis, é o caminho para garantir que o seu negócio se conecte, engaje e prospere no futuro. A hora de se preparar para a Geração Z é agora!
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