Ações de ESG na gastronomia

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Sustentabilidade

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ESG: 5 ações simples para adotar em negócios de gastronomia

Saiba a importância dos negócios gastronômicos estarem alinhados às práticas de ESG

Publicado em
21/06/2024 14:30

Tempo de
leitura: 7min

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Saiba a importância dos negócios gastronômicos estarem alinhados às práticas de ESG

Mais do que apenas ter um produto ou serviço no mercado, as empresas buscam se alinhar às demandas crescentes dos consumidores no que se refere a práticas de preservação do meio ambiental, responsabilidade social e governança corporativa.

O público consumidor e os investidores exigem saber quais são os impactos de um negócio para a sociedade e o planeta. No setor da gastronomia, então, essa é uma preocupação cada vez mais evidente.

As boas práticas sobre esses temas estão condensadas, hoje, em uma sigla cada vez mais comum: ESG.

Você conhece o significado dessas letras? Sabe como aplicar as práticas às quais elas dizem respeito no dia a dia do seu negócio gastronômico?

Pois, então, vamos conhecer mais sobre esse conceito e descobrir como incorporá-lo através de ações simples.

ESG: o que é?

É a sigla para Environmental, Social and Governance, que, traduzidas para o português, significam Ambiental, Social e Governança.

O conceito ESG se refere ao conjunto de diretrizes e práticas que, integrados à geração de valor econômico, demonstram preocupação e compromisso com as questões ambientais, sociais e de governança corporativa.

Letras e significados

Cada letra que forma a sigla ESG agrega um significado a esse conjunto de práticas. Vamos conhecer, agora, o que elas querem dizer:

E – Ambiental

Refere-se a medidas que um negócio pode adotar para reduzir os próprios impactos ambientais, promovendo, com isso, a sustentabilidade.

Esse é um compromisso assumido com a preservação do planeta e considera formas de reparar a exploração dos recursos naturais.

S – Social

Considera que os negócios estão inseridos na sociedade e têm um papel importante no desenvolvimento da comunidade.

Abriga iniciativas que causem impactos positivos na comunidade em que uma empresa está inserida, considerando as necessidades das pessoas que estão nesse entorno.

G – Governança

A última letra da sigla está relacionada ao conceito de governança corporativa. Corresponde às atitudes que visam melhorar a gestão de um negócio.

Além de zelar por boas práticas administrativas, a governança também garante que os compromissos ambientais e sociais assumidos sejam, de fato, cumpridos.

ESG na gastronomia

O ESG já é uma realidade para os negócios gastronômicos, sendo, inclusive, responsável pelo sucesso de muitas iniciativas que surgem no mercado.

Quando pensamos na cadeia de negócios do setor gastronômico, percebemos que as atividades estão intimamente ligadas às questões que envolvem o conceito.

Exatamente por esse motivo, as práticas ESG podem trazer vantagens para essas empresas, sem contar os benefícios para a comunidade e o planeta.

Algumas iniciativas que têm relação direta com os negócios de gastronomia são:      

  • Gestão da água;      
  • Reciclagem e reaproveitamento de resíduos;      
  • Apoio às comunidades do entorno;      
  • Políticas de diversidade e equidade de gênero;      
  • Redução do desperdício de alimentos;      
  • Valorização da agricultura familiar e da pecuária responsável;      
  • Conscientização dos consumidores;      
  • Encurtamento da cadeia de suprimentos e incentivo aos negócios locais.


 
 


 

5 ações simples para adotar em negócios de gastronomia

Como podemos observar, o conceito ESG, além de fundamental para os negócios do setor atualmente, também pode representar um desafio para as empresas gastronômicas.

A consciência em relação a esse compromisso pode ser revertida em práticas do dia a dia que considerem o meio ambiente, a responsabilidade social e governança. Vamos, agora, conhecer cinco delas:

1- Reavalie o cardápio

Uma simples reavaliação de cardápio pode significar um encurtamento da cadeia de suprimentos, privilegiando produtores e negócios locais.

Essa prática também permite fazer compras mais conscientes, privilegiando, por exemplo, produtos da época.

É possível, ainda, aumentar as opções de refeições sem carne no cardápio, uma vez que os vegetais são ingredientes mais baratos.

2- Reduza os desperdícios

Reduzir o desperdício de alimentos é outra prática simples que pode ser adotada pelos negócios do setor.

Isso pode ser feito através:      

  • Do ajuste dos pedidos de suprimentos e do estoque para manter apenas o necessário;      
  • Da oferta de especialidades diárias, preparadas utilizando ingredientes antes que eles expirem;      
  • Da redução das porções de pratos que, geralmente, os clientes não consomem por inteiro.

3- Economize água

Algumas mudanças de rotina podem ser evitadas em um bar ou restaurante visando a economia de água.

Na hora de lavar vegetais, por exemplo, evite usar água corrente. Também é possível privilegiar preparos em panelas de pressão.

Reutilizar a água utilizada para lavar itens sem gordura é outra maneira de economizar. E, lembre-se: a equipe precisar estar bem treinada para executar essas tarefas.

4- Utilize utensílios ecológicos

Considere substituir utensílios do restaurante, especialmente os de plástico, por itens feitos de materiais biodegradáveis ou compostáveis.

Entre os utensílios que podem ser trocados, estão:      

  • Canudos;      
  • Sacolas plásticas;      
  • Embalagens;      
  • Arranjos de mesa;      
  • Elementos de decoração.

5- Faça o descarte adequados dos resíduos

Os resíduos podem se acumular rapidamente em um bar ou restaurante. Por isso, é essencial fazer o descarte de embalagens e restos de comida de maneira adequada.

A iniciativa pode, inclusive, servir de exemplo e envolver os clientes. Uma forma de fazer isso é praticar o descarte individualizado, separando materiais como papeis, vidros óleos e orgânicos.


 
 


 

Mais do que um discurso

É evidente que, além de adotar o conceito ESG, negócios de gastronomia precisam comunicar essas práticas aos consumidores.

Sobre essa questão, o principal é entender que esses compromissos devem ser genuínos e não podem ficar apenas no discurso.

As práticas ambientais, sociais e de governança devem ser incorporadas às rotinas e comprovadas. Do contrário, os resultados não são positivos.

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