Um desafio que todo empreendedor iniciante tem é a formalização. Essa parte da sua jornada é o primeiro passo para profissionalizar o negócio e fazê-lo crescer.
Vamos agora entender o porquê da formalização? A seguir você também vai conferir como formalizar uma empresa e dar os primeiros passos para concretizar seu empreendimento.
O que é a formalização de uma empresa
Um desafio que todo empreendedor iniciante tem é a formalização. Regularizar a empresa é o primeiro passo para profissionalizar o negócio e fazê-lo crescer.
Formalizar uma empresa significa registrá-la oficialmente junto ao órgão competente, se sujeitando aos deveres e direitos do modelo de empresa escolhido.
A formalização é um grande passo e deve ser tanto incentivado quanto comemorado. Afinal, é nesse momento que o empreendimento sai do papel de verdade e se torna real.
Caso ainda não tenha conferido, não deixe de ler o nosso artigo sobre os tipos de empresas. Confira cada uma das modalidades e veja se seu negócio deve ser uma Sociedade Empresária, Sociedade Simples, Eireli, Empresário Individual ou Micro Empresário Individual (MEI).
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Por que formalizar? Confira as vantagens!
Quem vai transformar ideias em negócios precisa se preocupar com essa etapa. Afinal, a formalização de uma empresa é muito mais do que uma burocracia. Na verdade, registrar oficialmente seu empreendimento traz vários benefícios.
Quem opta por formalizar a empresa conquista vantagens como:
● A possibilidade de vender para empresas que exigem documento fiscal. Assim, uma nova leva de oportunidades para vender mais pode aparecer no seu caminho.
● Acessar linhas de crédito com juros baixos. A partir daí, sua empresa terá mais acesso para investir e seguir crescendo e se expandindo.
● Exportar e receber subsídios do governo. Os órgãos do governo existem para amparar as empresas - aproveite-se disso ao se tornar uma empresa formalizada!
● Participar de licitações. Essa é mais uma chance de expandir os negócios e manter o lucro entrando.
Riscos de manter uma empresa informal
Da mesma forma que formalizar traz vantagens, uma empresa informal está sujeita a uma série de riscos. Lembre-se que a segurança para negócios informais não passa de um mito. Os perigos da informalidade incluem:
● Perder credibilidade com potenciais clientes, que podem não confiar em uma empresa informal ou sequer comprar de uma.
● Apreensão de produtos em uma fiscalização. Um grande risco que nenhum empreendedor quer correr. A apreensão significa prejuízos enormes e te leva de volta à estaca zero nos negócios.
● Pagar multas. Afinal, continuar na informalidade é não se sujeitar às regras que devem reger as empresas.
● Restrições para crescer e divulgar o negócio. Por fim, este risco é mais uma consequência de todos os listados acima. Sem credibilidade e correndo o risco de multas e sanções, não há muitos caminhos para crescer nos negócios.
Afinal, como formalizar uma empresa?
Chegando até aqui você já entendeu por que deve focar em registrar corretamente o seu negócio. Agora, falta a parte prática.
Depois de entender o tipo de empresa que vai abrir, defina o local onde vai instalar o negócio e verifique se a região é autorizada pela prefeitura para a atividade. Feito isso, escolha um nome para a empresa e um objeto social (o que a empresa faz!), o capital social e a participação de cada sócio, que são componentes importantes do documento de constituição, por exemplo, o contrato social.
Nesse início da jornada, se possível, busque o apoio de um advogado e um contador. É altamente recomendável procurar a ajuda desses profissionais para garantir que está tomando as decisões mais certas e seguras.
Onde registrar a empresa:
O registro da empresa, em si, é feito em diferentes órgãos competentes. Os principais deles são:
- Junta Comercial - onde uma pessoa jurídica consegue sua “certidão de nascimento”, ou seja, o registro do contrato social ou documento equivalente.
- Receita Federal - é onde se obtém o CNPJ, com o qual a empresa define suas atividades e seu regime de tributação.
- Secretaria Estadual da Fazenda - a inscrição estadual é obrigatória para as empresas sujeitas ao ICMS e que trabalham com a circulação de produtos.
- Prefeitura da sua cidade - é onde você consegue o alvará, o que dá a luz verde para funcionar.
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Modelos tributários: quais são e como escolher?
Outro ponto importante a se questionar na hora de formalizar uma empresa é: qual será meu modelo tributário?
As novas empresas podem escolher, basicamente, entre três modelos tributários: o Simples Nacional, o Lucro Presumido e o Lucro Real. Os fatores que determinam essa escolha são o estágio do negócio, a atividade e o seu faturamento.
Para escolher corretamente o modelo tributário do seu empreendimento, o ideal é falar com um contador. Esse profissional conhece a fundo as peculiaridades de cada um deles e saberá orientá-lo para fazer a escolha certa. Antes de falar com um contador, porém, conheça um pouco mais sobre os modelos tributários:
Simples Nacional
Um regime simplificado para empresas que faturam até R$ 3,6 milhões por ano e que não estejam impedidas, seja pela atividade, participações societárias (sócio estrangeiro, por exemplo), etc. O Simples Nacional é indicado para quem está começando, pois a empresa faz um pagamento unificado de todos os tributos, incluindo os encargos sobre folha de pagamento. O percentual varia conforme o porte e o segmento da empresa.
Lucro Presumido
Obrigatório para empresas que desenvolvem atividades intelectuais ou de consultoria, ou que faturam entre R$ 3,6 milhões e R$ 78 milhões por ano.
Nesse modelo, alguns tributos são cobrados sobre a receita bruta e outros sobre um lucro presumido. Nas empresas prestadoras de serviços, a presunção do lucro é de 32% sobre a receita bruta, mas pode cair para 16%, no caso de algumas atividades e portes de empresa.
Lucro Real
Este modelo é destinado para atividades como bancos, instituições de investimento, financeiras, etc, assim como empresas que faturam mais de R$ 78 milhões ao ano.
Alguns tributos são cobrados sobre a receita bruta, porém, o que o diferencia é que há
tributos calculados sobre o lucro. Para isso, a escrituração contábil deve ser controlada para comprovar as despesas aceitas no cálculo do lucro efetivo.
Registro de marca
Uma marca é toda palavra, termo, expressão, figura ou cores usados para representar uma empresa. A marca dá a identidade de um negócio e o diferencia de seus concorrentes. É por ela que o público conhece e, posteriormente, reconhece aquela empresa e o que ela está oferecendo.
Enquanto a razão social é o nome devidamente registrado da empresa, a marca é muito mais do que isso. Registrar a marca é a principal forma de protegê-la legalmente de possíveis plagiadores e concorrentes, além de consolidá-la no mercado. Para isso, é preciso procurar o Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI) e fazer o pedido, que será examinado de acordo com a Lei de Propriedade Industrial e demais resoluções administrativas do órgão.
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