7 erros financeiros cometidos por integradores fotovoltaicos

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7 erros financeiros cometidos por integradores fotovoltaicos

Saiba como uma gestão financeira é fundamental para o sucesso e competitividade da empresa de energia solar

Publicado em
11/10/2023 20:24

Tempo de
leitura: 8min

Sebrae Minas - 7 erros financeiros cometidos por integradores fotovoltaicos
Saiba como uma gestão financeira é fundamental para o sucesso e competitividade da empresa de energia solar

O sucesso de uma empresa fotovoltaica depende de uma série de fatores e o mais importante é a gestão financeira.

A organização das finanças garante não só a competitividade de um negócio de energia solar, mas, também, a própria sobrevivência da empresa.

Como em qualquer outro processo, ter um planejamento é a chave para minimizar as chances de erros prejudicarem essa jornada.

A seguir, vamos conhecer sete erros financeiros comuns cometidos por integradores fotovoltaicos e que podem ser evitados.

7 erros financeiros cometidos por integradores

1- Não ter capital de giro

Uma empresa de energia solar deve contar com uma reserva para conduzir a rotina de atividades do negócio e manter a qualidade das operações.

Não ter um capital de giro significa não dar a sustentação financeira que a empresa fotovoltaica necessita para se desenvolver.

Sendo assim, é imprescindível contar com um recurso financeiro que seja suficiente para cumprir com todos os compromissos de, pelo menos, seis meses, especialmente os custos fixos operacionais básicos.

Além de garantir recursos para as despesas fixas, um planejamento financeiro que considera essa reserva de recursos também é capaz de proteger o negócio de contratempos que possam surgir.

O capital de giro também permite:   

  • Flexibilizar as opções de pagamento para os consumidores;   
  • Equilibrar o estoque;   
  • Ter um score positivo para recorrer a auxílios e empréstimos, se necessário;   
  • Negociar melhores condições com os fornecedores.

2- Misturar a conta pessoal com a da empresa

Dizer que não se deve misturar a conta pessoal e a do negócio pode parecer óbvio, mas, acredite, esse é um erro muito comum.

Os recursos recebidos por uma empresa fotovoltaica não podem ser confundidos com os gastos particulares ou familiares do integrador.

Quando o dinheiro da empresa é utilizado para outros fins, o resultado é um descontrole financeiro que pode levar ao encerramento das atividades.

Também é necessário frisar que, mais do que separar as contas, é fundamental reservar recursos para os custos e os investimentos que vão fazer o negócio prosperar. Então, não esqueça: nem todo dinheiro que entra é lucro.

Outra dica primordial para facilitar essa separação é realizar a abertura de uma conta jurídica, em uma instituição financeira, que possa garantir vantagens e benefícios.

Dessa forma, fica mais fácil controlar as finanças, além de criar um relacionamento mais próximo com o banco.

3- Ter custos fixos elevados

Os gastos de uma empresa de energia solar precisam sempre ser justificados. Por menores que sejam individualmente, eles se acumulam aos demais e podem acabar saindo caro.

Os custos fixos de um negócio fotovoltaico devem ser equilibrados e isso é conquistado a partir de uma análise que defina aquilo que é essencial e o que traz algum retorno.

Gastos desnecessários só servem para elevar as despesas recorrentes e, por isso, devem ser cortados.

Quer saber mais sobre outros custos que devem ser considerados para montar uma empresa de energia solar? Então, consulte o nosso e-book e comece a se planejar.

4- Precificação errada

Precificar costuma ser uma tarefa desafiadora para integradores fotovoltaicos. Muitos, no entanto, não se preparam adequadamente para ela e acabam considerando critérios errados na hora de definir os preços de produtos e serviços.

Ter um preço competitivo diante da concorrência é um fator a ser considerado, mas não é o único. A precificação precisa considerar, ainda, todos os custos envolvidos na produção ou nos processos, além da margem de lucro esperada.

Determinar preços corretamente também envolve fazer uma análise precisa da concorrência e nunca desconsiderar a realidade do seu negócio em relação aos custos e despesas.

A precificação errada compromete a saúde financeira de uma empresa de energia solar, sem contar a frustração causada por não atingir os lucros desejados.

Para saber mais sobre precificação de sistemas de energia solar, leia o nosso artigo sobre o tema na plataforma Sebrae Play.

5- Não ter o pró-labore definido

Se a empresa fotovoltaica tem mais de um sócio, a definição do valor do pró-labore é indispensável.

O pró-labore corresponde à remuneração dos sócios pelo trabalho de gestão. Esse pagamento é obrigatório e deve ser encarado como uma despesa administrativa.

Quem define o valor do pró-labore são os sócios, mas ele não pode ser menor do que um salário mínimo.

Valores adicionais, como férias e décimo-terceiro, não são obrigatórios e ficam a critério da sociedade, conforme o acordado no contrato social.

A indefinição do pró-labore resulta em um desequilíbrio do fluxo de caixa e pode causar problemas jurídicos à empresa fotovoltaica.

6- Não saber o valor da empresa

Você sabe quanto vale o seu negócio? Se a resposta for negativa, trate de mudar isso. A sua empresa fotovoltaica tem um valor patrimonial e de reputação que deve ser conhecido.

Quando falamos em valor do negócio, não estamos nos referindo a faturamento, mas sim à soma de todos os bens e serviços fornecidos.

Além disso, ao analisar o valor de uma empresa, deve ser considerado:   

  • Tempo de mercado;   
  • Carteira de clientes;   
  • Patrimônio total;   
  • Financiamentos de equipamentos que ainda devem ser pagos;   
  • Inadimplência de clientes e afins.

E, por que isso é importante? Não saber o quanto uma empresa vale prejudica qualquer avaliação de crescimento que o integrador possa vir a fazer. Então, se apresse em levantar essa informação.

7- Não definir metas e indicadores financeiros

Estabelecer metas é essencial para que uma empresa fotovoltaica tenha um crescimento saudável. Elas também auxiliam a perceber quando ajustes são necessários para alcançar os objetivos.

As metas devem ser específicas, mensuráveis e atingíveis, considerando a realidade da empresa de energia solar.

Tão importantes quanto são os indicadores financeiros, que funcionam como ferramentas que apontam se as metas estão sendo cumpridas e se a empresa fotovoltaica está tendo lucro.

Não definir metas e indicadores financeiros compromete a tomada de decisões e abre espaço para o “achismo”.

Atualização constante

Evitar esses e outros erros na gestão de uma empresa fotovoltaica requer que o integrador esteja constantemente atualizado e buscando capacitação, afinal, a saúde financeira do negócio depende dessa disposição.

Além da organização financeira, uma empresa de energia solar também precisa de outros investimentos estratégicos, como em marketing digital. Acesse o Sebrae Play e leia o e-book que vai ajudar a fortalecer a presença digital do seu negócio.

Dúvidas? Fale com um de nossos especialistas no Atendimento Online, ligue para nossa Central de Atendimento no telefone 0800 570 0800 ou visite a Agência de Atendimento mais próxima.

Publicado em 11/10/2023 20:24

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